quinta-feira, janeiro 10, 2013

O mito da felicidade...


 "O bem-estar é um construto, e a felicidade é uma coisa."

Pois andava a debater-me com essa coisa da felicidade e as teorias subjacentes e não andava a perceber bem. Era coisinha que me moía o juízo. Agora sim, sem dúvida que faz mais sentido. Ai (suspiro...) o bem-estar .... !!!

quarta-feira, janeiro 09, 2013

Balanço!




E se te disserem que vais passar o Natal hospitalizada com uma pneumonia, não é verdade é apenas ironia do destino. É apenas a vida a testar os teus limites. O ano tinha que acabar de forma dramática com uma noticia bombástica.
E se te vierem as lágrimas aos olhos... porque não sabes que outra doença virá por aí, isso acaba por não ser o mais importante. Porque não consegues vislumbrar os limites, os teus limites e perceber até que ponto a dor e o sofrimento psicológico te levará à ruptura. Depois de tratamentos, medicamentos, acupuntura, fisioterapia, ecografias e exames e todas as questões ainda por diagnosticar acabamos por ficar um pouco anestesiados às questões fisiológicas. Dormir com um tubo de oxigénio à direita e um cateter à esquerda é um desafio que não vais superar mas não faz mal. Podes até sentar na cama e esperar pelas 3 ou 4 máscaras que te farão no dia seguinte e rir porque parece que já precisavas de um truque como que por magia, daqueles que libertam vapores e emoções e te limpam não só os pulmões mas a alma. Mas a pneumologista falou em sibilos e outros termos que tais que podem deixar marcas quanto mais não seja o terror de começar a tossir, de ficar com febre ou voltar a inflamar a garganta. E de repente a vida lá fora não pode existir, o que não deixa de ser imenso. E a ironia de tudo é que parece que o cérebro deu ordem de shut down, precisava mais do que tudo de parar, de me cuidar e a vida contempla-me mesmo que não seja da forma mais agradável. Acaba por parecer assustador e ao mesmo tempo apaziguador. Mas não importa! That's life!
Que ano completamente tresloucado foi este... quero muito analisar as coisas positivas, ver com uma lente positiva e não consigo. Os acontecimentos negativos pesaram de mais. 
Desejos para 2013 muitos... mais que muitos mas não é significativo enumerar, ou talvez não tenha forças sequer para o fazer. Tenho uma esperança desmedida nem sei bem em quê mas tenho. E sigo a vida e agarro-me aos meus livros e ao desejo profundo de um dia me sentir a florescer e experienciar o famoso termo flow, porque o invejo mais que muito e no meio da adversidade é das poucas coisas que me faz sorrir. Aqui vamos nós 2013...