quinta-feira, março 31, 2011

Flower or Gardeneer?

“Cada pessoa, em sua existência, pode ter duas atitudes: construir ou plantar.
Os construtores podem demorar anos em suas tarefas, mas um dia terminam aquilo que estavam fazendo.
Então param, e ficam limitados por suas próprias paredes. A vida perde sentido quando a construção acaba. Os que plantam sofrem com as tempestades, as estações e raramente descansam.
Mas, ao contrário de um edifício, o jardim jamais para de crescer. E, ao mesmo tempo em que exige a atenção do jardineiro, também permite que, para ele, a vida seja uma grande aventura”.
Paulo Coelho

Ao ver uma série esta questão ficou-me na cabeça. Segundo a abordagem feita nas relações existe o jardineiro e a flor. Cada um assume o seu papel. Apercebi-me que ao longo destes anos nunca me senti a flor, fui sempre o jardineiro. Não deixo de pensar que o saudável será existir uma troca de papéis ambos assumirem o papel de jardineiro e de flor  alternadamente consoante os momentos que nos ocorrem na vida, parece óbvio demais e no entanto muito difícil de colocar em prática. Os psicólogos dizem que buscamos o mesmo perfil de pessoas, buscamos sempre o mesmo esquema psicológico. Quero ao meu lado um jardineiro mas será que existe um para mim?





Hardest Of Hearts


There is love in your body but you can't hold it in
It pours from your eyes and spills from your skin

Tenderest touch leaves the darkest of marks

And the kindest of kisses break the hardest of hearts


The hardest of hearts

The hardest of hearts

The hardest of hearts


There is love in your body but you can't get it out

It gets stuck in your head, won't come out of your mouth

Sticks to your tongue and shows on your face

That the sweetest of words have the bitterest taste


Darling heart, I loved you from the start

But you'll never know what a fool I've been

Darling heart, I loved you from the start

But that's no excuse for the state I'm in


The hardest of hearts

The hardest of hearts

The hardest of hearts


There is love in our bodies and it holds us together

But pulls us apart when we're holding each other

We all want something to hold in the night

We don't care if it hurts or we're holding too tight


There is love in your body but you can't get it out

It gets stuck in your head, won't come out of your mouth

Sticks to your tongue and it shows on your face

That the sweetest of words have the bitterest taste


Darling heart, I loved you from the start

But you'll never know what a fool I've been

Darling heart, I loved you from the start

But that's no excuse for the state I'm in


The hardest of hearts

The hardest of hearts

The hardest of hearts


My heart swells like a water at work (?)

Can't stop myself before it's too late

Hold on to your heart

'Cause I'm coming to take it

Hold on to your heart

'Cause I'm coming to break it


Hold on hold on hold on hold on hold on

Hold on hold on hold on hold on hold on

The hardest of hearts (hold on, hold on)

The hardest of hearts (hold on, hold on)

The hardest of hearts (hold on)
  

So hard!




Lutar contra algo que já não controlamos parece missão impossível. Quando já desejamos nem sequer sentir o que quer que seja, quando nos privamos da partilha que tanto nos faz falta e achamos ser acima de tudo saudável. Inspiro ansiedade, expiro preocupação. Utilizo os meios ao meu dispor para ocupar a cabeça e o corpo. Transpiro ideias e emoções que parecem não ter fim. Mas o batimento cardíaco alterna ora num estado de pura contenção ora num estado desgovernado que me deixa incontornavelmente descontrolada. Ok eu não desisto de me entender, de compreender tudo e todos. Preciso de entender para poder aceitar. Não é negação, não é raiva, é compreensão pura e dura. Aquela que nos obriga a alcançar as verdades, a batermos de frente contra elas, a chorar, a gritar, a desesperar, a expelir cá para fora tudo o que ficou e fica por dizer nos dias que o vento leva e não voltam mais. E depois espero, desejo, necessito de uma paz interior profunda mas como se diferencia a paz de vazio. O vazio que permanece inegavelmente pois existem demasiadas distâncias a superar. And it's so hard. 

terça-feira, março 29, 2011

How to deal with an emotional tsunami?

Stay tunned! For the next episodes!

domingo, março 27, 2011

YES YOU CAN!


Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer
emocionalmente.

Enquanto não atravessarmos

a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é
necessário ser um.

Fernando Pessoa

Turn over ... Fighting myself

quinta-feira, março 24, 2011

Pedra Escura














"Dói-me esta água, este ar que se respira,
dói-me esta solidão de pedra escura,
e estas mãos nocturnas onde aperto
os meus dias quebrados na cintura."

Palavras Interditas, Eugénio de Andrade

Nevermind



Nevermind, I'll find someone like you.
I wish nothing but the best for you too.
Don't forget me, I beg, I'll remember you said:
"Sometimes it lasts in love but sometimes it hurts instead".

Nothing compares, no worries or cares.
Regret's and mistakes they're memories made.
Who would have known how bittersweet this would taste?

quarta-feira, março 23, 2011

sábado, março 19, 2011

Tomorrow will be better than today...?

Não consigo olhar para dentro de mim. Não consigo ter forças para fazer algo por mim. Magico planos para ser uma pessoa melhor. Digo-me a mim mesma a partir de amanhã é que é. E no dia olho para mim e não tenho forças. Sinto um desânimo profundo, uma falta de garra avassaladora. Não sou assim, não era assim... Eu era uma pessoa bastante social, divertida, alegre, dinâmica, apaixonada, feliz com as pequenas coisas da vida. Sou nos dias que correm uma pessoa angustiada, ansiosa demais com o futuro próximo que se avizinha. É uma sensação tremenda de impotência, de falta de conforto, de falta de muita coisa essencial. Existem factores que são fundamentais para que exista o mínimo de objectivos, que nos mobilizam no dia-a-dia e fazem mudar e crescer constantemente. Desejo profundamente e faço diariamente os possíveis para que algures no tempo surja uma nova oportunidade de me sentir activa e sobretudo viva.

segunda-feira, março 14, 2011

Out of control


Não consigo controlar o que sinto, não consigo não sentir todas as angústias que fui acumulando a tentar entender-te para depois te perder. Não consigo perdoar-te a dor de não ter entendido como se resiste.  Não consigo entender esta eterna ressaca de não te ter por perto. Este vaivém de emoções dá cabo de mim. Fugimos tantas vezes e tantas vezes precisamos de voltar ali onde simplesmente não nos criticávamos, onde éramos felizes sem sequer o saber. Sem lhe dar o devido valor, a importância que tinha. Extravasávamos as frustrações, os pensamentos negativos em busca de algo positivo e inexplicavelmente bom. A pura e dura adrenalina que o desejo cria aquela intensidade que nos possui desesperadamente, pela qual pedimos mais, mais e que não acabe. Para um instante micro-segundo mágico de alívio e tremendo bem-estar que dura menos do que devia. Pura magia em que finalmente acreditamos no poder que nos incendeia, tem a força suficiente para nos fazer ir mais longe e nos dar forças para recomeçar vezes sem conta. É uma busca que não pára, que nos incendeia. E não deixa de ser estranho porque no mais profundo do nosso ser, o que aspiramos é que o vazio se transforme e sobretudo se transfigure em paz. É assim que ando nos dias que correm numa luta incessante entre a vontade imensa de me perder e ao mesmo tempo de me controlar e encontrar a paz. Será que a paz estará em perder o controlo?

Se... porquê?

"Se me é negado o amor, porque, então, amanhece;
por que sussurra o vento do sul entre as folhas recém nascidas?
Se me é negado o amor, porque, então,
A noite entristece com nostálgico silêncio as estrelas?
E porque este desatinado coração continua,
Esperançado e louco, olhando o mar infinito?"

Rabindranath Tagore

sexta-feira, março 11, 2011

Tudo



"Tudo o que é meu é tudo o que eu não sei largar."


quinta-feira, março 03, 2011

I feel piano... piano


Hoje não sou eu. É a nuvem nocturna que me envolve e me deixa sem forças, que me faz pensar que não existe um sentido, que a vida não é justa. Preciso de inspiração mas o piano dentro de mim toca melodias tristes e cansadas do tempo. Os sons mais agudos sinto-os todos cá dentro. O deslizar do piano dói e interiorizo o sofrimento atroz que a solidão provoca.
Não basta sonhar e acreditar é preciso lutar muito e não desistir. Hoje se pudesse desaparecia uma semana, um mês para um lugar estranho e longínquo onde tivesse apenas comida, aquecimento e pudesse descobrir-me de novo. Iniciar uma procura interior que me fizesse acreditar que tudo útil e até o inútil não se tenham convertido no fútil que esvoaça e desaparece sem sentido. Quero ser a pessoa activa que sempre fui, cheia de força, vontade de viver e que acredita que tudo pode mudar num instante mágico. Preciso de mudanças urgentes, projectos, vida. Não peço amor, nem amizade são daqueles preciosismos que não se pedem ou existem ou não existem. Peço vida na esperança de que o feitiço não se vire contra o feiticeiro como da última vez. Ou talvez seja melhor dizer das últimas vezes, dou tudo, a duzentos por cento e no fim ficam apenas as memórias. Boas e más e eu novamente...