quarta-feira, junho 29, 2011

To believe...

Acreditar em alguém, confiar nela, depois de nos partirem o coração vezes sem conta.... torna-nos pessoas de pé atrás e não evitamos pensar que nos podem passar mais uma rasteira. Por isso observo tudo, analiso tudo, stresso um pouco comigo e com o meu frenesim. E, adoro, sentir finalmente as batidas fortes, as veias a dilatarem, aquela agitação, o nervosismo... de repente sou novamente uma adolescente frágil e assustada. A experiência proporciona aquele sorriso ... o abraço acalma ... o olhar tranquiliza. O carinho transcende tudo. A dedicação faz valer a pena tudo. Não sei o que virá ... mas o que quer que seja só pode ser bom... tem que ser bom... tenho que acreditar. Como dirias... já me fazes feliz assim.

P.S. Smile? check! Feeling sexy? Soooo check. Most important, belief, hope? Oh, so check.

domingo, junho 26, 2011

No limite (Part II)

Ok não foi desilusão com a vida. Foi mais desilusão comigo própria a testar os meus limites. Completamente gelada, fria por fora e a arder por dentro. Fiel aos meus princípios. Velho cliché, quem tem princípios tem menos sexo. Apetece-me dar uma gargalhada, rir de mim própria, rir comigo. Sinto-me inebriada pela dança da sedução sem dúvida que é mais fácil quando não nos sentimos envolvidos o suficiente é mais fácil olhar de fora, ver os pontos fracos. Sei o quanto é importante a racionalidade. Sei o quanto é importante aproveitar, flutuar um pouco antes de mergulhar numa aventura que pode agarrar-me de vez a uma nova realidade. Desta vez segurei-me ... só porque sou fiel a mim mesma, ao romance, à magia. 

Stay tuned... next time there will be no next time.

sábado, junho 25, 2011

No limite

Completamente no limite. Confusa. Louca. Doidinha ao ponto de fazer loucuras esta noite. Já sei danos irreparáveis. Aguentar as consequências. E viver, mesmo que para isso não seja viver mas sim sobreviver. Deixar-me ir na corrente. Baixar a fasquia. Mergulhar no abraço do desconhecido e ser egoísta ao ponto de te levar comigo, dentro de mim a arder.... um fogo aceso, um fogo que me incendeia. A decisão está tomada hoje vou ... e depois de tanto tempo ainda tenho a sensação que mereço que me agarres esta noite e não me deixes ir. Como me engano ... tu já me deixaste ir há tanto tempo ... e não me agarraste. Não tiveste a intensidade, a garra, o sentimento, a iniciativa. Como eu queria que uma vez na vida partisses a loiça toda. Mostrasses espontaneidade... sentimento. Não aguento mais a ausência dos afectos. Não suporto a solidão tremenda a que me impus por ter-te cá dentro. Hoje os meus fantasmas vão tomar conta da situação. E, depois amanhã quando acordar serei eu, ainda mais desiludida com a vida. A repetir-te... A sentir na pele o reverso da medalha. Ou talvez não... Here goes nothing ....




quarta-feira, junho 22, 2011

Lembro-me...


...da força, dos momentos, do sorriso desmedido. Lembro-me da pessoa que eu era quando fazias parte da minha vida. E, por instantes quero voltar a ser aquela pessoa radiante. Eu sei nem tudo foi feliz também houveram momentos dolorosos mas se eles existiram tornaram-me mais forte. E, no meio de tantas decisões atabalhoadas... de agora sim, agora não... embebidas pelo desejo ardente de noites mágicas e tardes escaldantes éramos tão felizes. Juntos tínhamos uma energia desmedida... uma energia de que me orgulho, uma energia que trago ainda comigo.

segunda-feira, junho 20, 2011

Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.


Como é que se Esquece Alguém que se Ama? Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'


Vida e Tempo


Acabei de ver o documentário que homenageia Saramago um ano após a sua morte. Ficaram-me as suas palavras: 

" As coisas boas da vida aconteceram-me tarde ."

Numa entrevista que lhe fizeram perguntaram-lhe após receber tantos prémios, e tudo o que alcançou o que desejava. Ele respondeu: "Tempo e Vida  ".

Quero acreditar que as coisas boas me poderão acontecer mais cedo do que mais tarde fazendo a analogia. Mas olho com pesar para estas palavras, e sei o quanto me pesam e, porque as escrevo com este fervor. E sei, sobretudo, que o grito de revolta ecoa sempre dentro de mim.
E ....as palavras repetem-se Vida e Tempo... Vida e Tempo... tantas vezes...............


quarta-feira, junho 15, 2011

Metáforas da Vida

Ok já me consegui levantar do chão. Mas só por uns dias que a senhora vida me obrigou a ser uma adulta responsável e a ir ganhar umas horitas a cinco aerius à hora, para depois andar mais uma semana a deprimir e a questionar as putas das oportunidades que me surgem na vida. São mesmo putas... fodem-me a cabeça até ao tutano.

O melhor do dia foi ver o eclipse e sorrir espontaneamente. Sentir que é possível. O pior foi fazê-lo sozinha. Especialmente, após ser relembrada da  música Ouvi Dizer dos Ornatos que sempre me moeu o tutano desde a adolescência e se entranha aquele ponto de interrogação medonho. Medo, muito medo! Mas pronto pensar na lua abreviou a coisa e deixei as metáforas da vida lá atrás.
Quero preciso, aspiro coisas boas. Luz, raios de luz. Anseio, rezo, quero (muiiiiito). E pronto quando estamos num estado de desespero puro e duro algumas ideias malucas podem surgir. Como por exemplo ir ali dar uma trinca ... algures naquele bife que me acena todos dias. Estou de dieta não posso, não me deixo. Não depois acordo e é uma novela. Pareço um gajo. Ok não vou a lado nenhum. Vou dormir... comigo!

Eu Querooooooooooooo!




Loucas são as noites.... Loucas!

segunda-feira, junho 13, 2011

Sem chão

Estou capaz de ficar inerte o maior tempo possível tal me pesa a tristeza profunda, que me alheia da minha não vida. Frustração, pura e dura. Como diria Moby, why does my heart feel so bad? Why, why, why?
Os seguidores da Anatomia de Grey talvez entendam o sentimento comparado àquele momento em que após a morte do Denny Duquette, a Izzie se deita horas a fio no chão da casa de banho e ninguém a consegue tirar de lá. A propósito eu quero a Izzie de volta. E quem deu autorização para o George morrer? 
Odeio mudanças que não trazem nada de positivo. Demoro este mundo e o outro para as aceitar. 

quarta-feira, junho 08, 2011

Sem mar

"Uma paixão que não se casa com o amor é um barco sem mar. Permanece, para sempre, como uma idealização (e nada mais) e transforma-se num amor-perfeito que, em vez de nos encaminhar para outras paixões, nos persegue por dentro, e destrói (uma a uma) todas as novas relações, sendo esse o seu lado mais contagioso." 
 
Eduardo Sá
 

Out there where dreams come true




Somewhere out there beneath the pale moonlight
Someone's thinking of me and loving me tonight

Somewhere out there someone's saying a prayer
That we'll find one another in that big somewhere out there

And even though I know how very far apart we are
It helps to think we might be wishing on the same bright star

And when the night wind starts to sing a lonesome lullaby
It helps to think we're sleeping underneath the same big sky

Somewhere out there if love can see us through
Then we'll be together somewhere out there
Out where dreams come true

And even though I know how very far apart we are
It helps to think we might be wishing on the same bright star

And when the night wind starts to sing a lonesome lullaby
It helps to think we're sleeping underneath the same big sky

Somewhere out there if love can see us through
Then we'll be together somewhere out there
Out where dreams come true
 
 
 
 
Promise?!
 
 

terça-feira, junho 07, 2011

Porque será que as pessoas investem tão pouco nas outras?

Acabei de ver uma amiga a perguntar porque é que as pessoas investem tão pouco umas nas outras. E sem querer pensei em ti, em mim. Ponho-me a pensar no que nos move enquanto seres humanos que procuram a outra metade. 
Não posso conceber que haja alguém que não procure, apenas alguém que se resignou, ou que se magoou tanto que já não aguenta mais abrir as portas porque o brilho dos seus olhos ficou lá atrás algures com alguém. Não posso acreditar que alguém queira simplesmente uma liberdade que acaba por ser uma prisão repleta de solidão.
Na maior parte das relações cedemos efectivamente quando a persistência nos toca ? Ou não nos toca minimamente, conseguiremos ficar insensíveis às manifestações das pessoas que nos rodeiam. Conseguimos ficar indiferentes a um desconhecido, se sentirmos aquela adrenalina que nos move, as tais borboletas?Ou efectivamente, não vamos sentir nada por essa pessoa, ou não o suficiente como às vezes desejaríamos para sermos um bocadinho assim mais felizes. Fazemos uma viagem, em que conhecemos várias pessoas e aquela poderá simplesmente não ser a única e a última a ver-nos o sorrir? Ou enganamo-nos com esta ideia? Será tão louca e descabida?


sábado, junho 04, 2011

Crying




Falhaste-me. Vezes sem conta. E, ainda assim, é a ti que quero a meu lado para poder fazer o luto. O luto do que vivemos e não iremos viver mais.

"Se a vida é provisória que seja linda e louca a nossa história ".

Trying understand


Aqui estou a tentar perceber mais uma vez, a esmiuçar o máximo que posso. Como será possível que a reacção a um grito de dentro, de puro sofrimento possa existir de forma silenciosa. Num mundo perfeito se tu me dizes que estás a cair, eu posso não chegar a tempo para te aparar a queda mas farei de tudo para te abraçar, o mais que posso, para te ajudar a curar as feridas.
Existe em  mim algo intrínseco na empatia espontânea ao sofrimento. Hoje pessoas próximas selaram a sua vontade de se afastarem definitivamente. E eu chorei, chorei com uma tristeza profunda, por eles, por nós, pela vida que todos podíamos ter tido e não tivemos.
Ontem peguei no carro e fui com a ideia fixa de te suplicar a tua presença, de te sentir, de olhar para ti, com a ideia de poder cair no teu ombro, no teu abraço, conversar e chorar até me sentir aliviada e deixar contigo esta réstia de ti que me devora e consome todos os dias. Não pude, não fui capaz. Além disso, não ia aguentar um não como resposta. Em vez disso meti-me numa sala de cinema, a ver um filme que me fez rir de tão espontâneo, tão verdadeiro, tão intenso. 
Na minha versão do amor, as pessoas que um dia foram próximas nunca mais se afastam verdadeiramente. Por dois simples motivos, o que me levou a apaixonar por ti e tudo o que vivemos. Embora as relações terminem, não resultem, estejamos à procura daquela intensidade e não outra, as pessoas não morrem, ficam ali para sempre. As memórias... a memória de te esquecer aterroriza-me. Esquecer-te seria esquecer-me. E não, não consegues isso. As pessoas lidam das piores formas com as ausências e das melhores também, já vi de tudo. 
Eu sei é difícil, não saber o que fazer, ver o outro sofrer e sentirmo-nos tão impotentes. Será que efectivamente isso será verdade? Os meus amigos tem sempre um colo, uma palavra, uma música, um abraço. Onde estás tu? Insisto, não te vou perder assim. Não é justo perder tudo.