“Cada pessoa, em sua existência, pode ter duas atitudes: construir ou plantar.
Os construtores podem demorar anos em suas tarefas, mas um dia terminam aquilo que estavam fazendo.
Então param, e ficam limitados por suas próprias paredes. A vida perde sentido quando a construção acaba. Os que plantam sofrem com as tempestades, as estações e raramente descansam.
Mas, ao contrário de um edifício, o jardim jamais para de crescer. E, ao mesmo tempo em que exige a atenção do jardineiro, também permite que, para ele, a vida seja uma grande aventura”.
Paulo Coelho
Ao ver uma série esta questão ficou-me na cabeça. Segundo a abordagem feita nas relações existe o jardineiro e a flor. Cada um assume o seu papel. Apercebi-me que ao longo destes anos nunca me senti a flor, fui sempre o jardineiro. Não deixo de pensar que o saudável será existir uma troca de papéis ambos assumirem o papel de jardineiro e de flor alternadamente consoante os momentos que nos ocorrem na vida, parece óbvio demais e no entanto muito difícil de colocar em prática. Os psicólogos dizem que buscamos o mesmo perfil de pessoas, buscamos sempre o mesmo esquema psicológico. Quero ao meu lado um jardineiro mas será que existe um para mim?