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Eu sei que não sentes paixão mas também não posso acreditar que o que nos une. É apenas desejo..........
Porquê depois de tanta distância? Porque voltamos a cair nos braços um do outro, com a certeza de que é ali que ambos queremos estar e não noutro local com outro alguêm??
Porquê? Porquê? Porquê? Porquê?
Depois de um ano e alguns meses de partilha finalmente quando a partida derradeira se adivinhava dada a falta de paixão dizes tu, dada a falta de partilha e entrega digo eu ...
Prestes a fechar a maioria das portas do ser que foste conhecendo ao longo do tempo.
Quando finalmente começo a estabelecer as minhas muralhas e as minhas nuvens...
De repente ... no auge do tudo e do nada. No auge de um desfecho daqueles em que duas pessoas seguem caminhos separados em sentidos inversos, nesse instante espacial...
Presenteias-me alías como sempre...com uma sinceridade doce e amarga. Terrivelmente antagónica e agonizante. Daquela que nos faz tremer gelados, daquele tipo de discurso em que só escolhemos ouvir a parte boa. A parte boa é que não queres partir... A parte má são os motivos que levam a querer ficar! Valerá a pena voltar a apostar em ti? Dar-te o benefício da dúvida? E tu a mim? Somos ambos loucamente saudáveis quando nos esquecemos do resto do mundo e vivemos aqueles instantes só nossos tão mágicos e tão nossos. E se num ano os vivemos... Será que...
Será que desta vez ... posso verdadeiramente entrar???
Abres-me a(s) porta(s)?
(não consigo ouvir a resposta???
diz lá outra vez
mas desta vez o silêncio
não é uma opção válida ok?)