Junto peças de um puzzle, na (in)certeza de que existe. Busco em mim e de repente não me permito sentir aquela esperança patológica. Quando esperas encontrar nos olhos de alguêm o teu próprio reflexo.... pesa-me o coração, de desilusão desmesurada. Talvez a minha visão seja reducionista e limitada, perdoa-me mas apenas deprendo egoísmo. Porque analiso e não te dás... analiso e não cuidas, experiencio e viras-te de costas. Posso ser eu... mas querido experimenta olhar e encontrar o outro e não a ti mesmo. Não vivas num mundo em círculos, rodopias, gira e acabas tonto, acabamos os dois. Somos o oito e o oitenta. Eu tenho a seta virada para fora (demasiadamente) e tu tens a seta virada para dentro (demasiadamente). Sim temos que nos encontrar a nós mesmos antes de encontrar o outro. Desperto para uma realidade e um sentir atordoado.
Peças e mais peças.... e só quero encontrar um significado, um caminho, sei que também o procuras. Sabes que preciso de entender... Tu és tão especial, só podes tropeçar na felicidade um dia destes. Mas antes de partires... ajuda-me a entender. Para também eu partir em paz. Será um cantinho só nosso para sempre este que partilhamos, uma cavidade em dois corações em busca de um sentido, que ficará guardada num baú especial, um baú de carinho e uma caixinha de música.
Peças e mais peças.... e só quero encontrar um significado, um caminho, sei que também o procuras. Sabes que preciso de entender... Tu és tão especial, só podes tropeçar na felicidade um dia destes. Mas antes de partires... ajuda-me a entender. Para também eu partir em paz. Será um cantinho só nosso para sempre este que partilhamos, uma cavidade em dois corações em busca de um sentido, que ficará guardada num baú especial, um baú de carinho e uma caixinha de música.