Roots by Sara Ribeiro
O que eu sinto é como um rizoma…
Toda eu sou rizoma ramificações de sentimentos e vivências que se expandem em direcções indeterminadas. O núcleo arrancas-te-me hoje, não existe, nunca existiu. Pobre de quem acredita no bom fundo das pessoas. Quebrou-se o vidro. Sinceridade outrora foi palavra-chave. Gélida, entorpeço! Já não me corre vida nas veias apenas uma amostra de vida. Já nem tenho palavras… parou-me o relógio central com o susto. Do núcleo e do profundo fugiu a lágrima que não mereceste …qual facada pelas costas. Estilhaços de mim pelo chão... e desta vez eu não tenho forças para apanhar, eu não tenho fé, eu não tenho nada.