"Somos sempre tão pequeninos diante do amor! Não que ele seja uma
tarefa desmedida. Pelo contrário. O amor é, entre todas as relações,
seguramente, a mais simples. Mas atropelam-se tantas páginas em branco
nos nossos gestos! Fomos tão ensinados a ser tão pouco transparentes,
tão pouco espontâneos e tão pouco autênticos que são as palavras que não
dizemos, quando sentimos, que nos azedam para o amor e nos trazem muitos
nunca mais.
Todos nós nos desencontramos para o amor. Porque toda a verdade num gesto
só é muito dificil. E porque somos mais vezes sabichões que sábios.
Sobretudo diante do amor. E porque pedimos desculpa poucas vezes. É
dificil termos uma experiência riquissima e complexa e sermos claros e
expeditos, sempre que a confiamos aos outros. É dificil sermos sábios e
sermos simples. E será por isso que, à medida que crescemos estamos mais habilitados para amar e mais distanciáveis do amor. A mim parece-me que, sempre que nos sentimos amados, nos tornamos todos um bocadinho egocêntricos. Quando nos sentimos o melhor do mundo para alguém compreende-se que seja assim. Mas, mais tarde ou mais cedo, as pessoas que nos amam desencontram-se do nosso crescimento e, no lugar do seu amor, deixam, sobretudo descuido e desamparo."
Já passou...foi o fim de ano mais introspectivo e inesperado de sempre... Acho que nunca me tinha emocionado tanto sozinha na vida. Comecei a aprender a andar sozinha pelos caminhos..
Começaram, mais ou menos, assim os primeiros dias do ano. Profundamente embrenhada neste livro maravilhoso. Prenda de Natal da mana, por sugestão da mãe (ena... uma prenda directa ao coração, plimmmm).
Acabei agora de o ler e apetece-me abraçar alguém. Apetece-me que o afecto voe e as pessoas se sintam amadas. Apetece-me que o pó dos dias não se acumule nas prateleiras da vida, sorrio tanto com as metáforas ternurentas do Professor Eduardo, quase que consigo ouvir a sua voz doce e meiga.
As pessoas deviam ter escrito nas agendas, calendários, iphones, etc, etc lembretes com mensagens, verdadeiras injecções de vida. Para nunca se esquecerem de cuidar e mimar as pessoas que estão na fila da frente das suas vidas. E pronto é isto, tenho dito...
Começaram, mais ou menos, assim os primeiros dias do ano. Profundamente embrenhada neste livro maravilhoso. Prenda de Natal da mana, por sugestão da mãe (ena... uma prenda directa ao coração, plimmmm).
Acabei agora de o ler e apetece-me abraçar alguém. Apetece-me que o afecto voe e as pessoas se sintam amadas. Apetece-me que o pó dos dias não se acumule nas prateleiras da vida, sorrio tanto com as metáforas ternurentas do Professor Eduardo, quase que consigo ouvir a sua voz doce e meiga.
As pessoas deviam ter escrito nas agendas, calendários, iphones, etc, etc lembretes com mensagens, verdadeiras injecções de vida. Para nunca se esquecerem de cuidar e mimar as pessoas que estão na fila da frente das suas vidas. E pronto é isto, tenho dito...