sexta-feira, novembro 10, 2006

Poema à deriva




"Até que ponto habitas essa luz de onde sangras as tuas palavras até que ponto, és o ponto onde ainda não entraste e de onde ainda não saíste?

Abres as portas e as janelas e as cortinas do teu mundo sentes o sol que deus te dá e debruças-te sobre uma folha em branco escurecendo o dia desenhando as formas do teu corpo atravessado pelas sombras dos sinais que ainda sabes ler apenas respiras o esboço do teu Ser queimado por um sol que vem de fora. Mas esta luz de que te falo vem de dentro de uma outra luz solar mais entranhada na vida e no teu sangue um outro astro bem maior no nosso olhar."

José Alberto Mar

p.s. A ti principezinho ...porque foi o texto mais bonito que encontrei até hoje e que descreve a nossa história...