sábado, maio 13, 2006

NIGHT ONE, FRIDAY


Coimbra alucinada, Coimbra dos doutores. A noite cai sobre a cidade. Desço as ruas até encontrar as minhas estrelas-amigas. A festa é inebriante, a alegria contagia. A música eleva-me. É curioso como oitenta por cento das músicas falam de amor. De histórias vividas… E é incrível como a multidão as canta a plenos pulmões. A multidão só quer ser amada, a multidão quer muitos mimos como tu. Busquei cafeína porque o dia foi de trabalho. E após a busca demorada da cafeína mais uma vez o meu olhar encontra o teu. Porque será que o teu demora tanto a encontrar o meu…Quando fui notificada pelas amigas da tua presença, tardiamente porque o meu olhar já te virá muito antes. Derramaram me o café no casaco. Ainda pensei dar o teu nome à nódoa em homenagem. Mas não pude porque as nódoas se eliminam. E tu continuas sempre comigo! Perdoa-me foram momentos alucinados. Após a bebida orgásmica de eleição! Não percebo porque sentia tanto frio. Muito frio mesmo. Perco me com a paisagem e fecho os olhos para nunca mais a esquecer. A vista para a cabra levo-a na algibeira, porque a ti levo-te no coração.
E quando mais tarde cruzas o caminho e me perguntas se está tudo bem…Impulsivamente Apetece-me responder: Não amor, quando não estás não estou bem! Sem tigo…Mas hei-de ficar um dia…
Que a vida não pode ser tão madrasta. Sete da matina, os meus lençóis esperam-me… E tu não!