domingo, agosto 26, 2007

A Dália Azul






Sendo o segundo romance que li, estou duplamente rendida. Uma leitura suave que me aquece e diverte durante horas a fio. As palavras e as vivências são de uma ternura imensa, dá vontade de saltar da realidade para o papel e fazer parte desta bela história. Desta vez contive-me e pela primeira vez não li o livro de uma assentada, de um só trago... no máximo um romance destes duraria 2 a 3 dias no máximo nas minhas mãos. Consegui prolongar custosamente para uma semana para o saborear, para o sonhar, para aprender a controlar a minha ansiedade. Frustrada sinto que aumentou a minha ansiedade quero desesperadamente ler o seguinte da trilogia. A minha vénia a Nora Roberts. Pelo dom de escrever e criar uma obra tão sensível entre jardins apetecíveis e desejados.

Fico a sonhar com o dia em que alguém irá plantar comigo uma flor azul, não sou exigente ao ponto de escolher uma Dália, não fosse a minha alma estar embriagada desta cor tão intensa e profunda, sou verdadeiramente suspeita. Que dia magnífico! Não existe nada de mais maravilhoso do que acabar um dia ao mesmo tempo que se acaba um livro com uma satisfação imensa e um sorriso sonhador. É que não consegui sentir final de dia mais perfeito faz uns tempos.
É que saber que alguém algures o escreveu justifica acreditar que apesar da descrença, que se vai instalando, ainda posso sonhar em encontrar alguém assim. Onde andas e porque demoras? Não sabes que temos uma flor para plantar juntos?


P.S. Sim eu sei, meu amor isto de plantar exige dedicação e o criar raizes não é fácil, eu espero-te.