"O optimismo não tem que ver com fornecer uma receita para o auto-engano. O mundo pode ser um lugar horrível e cruel mas, ao mesmo tempo, pode ser maravilhoso e abundante. Ambas as afirmações são verdadeiras. Não há um ponto intermédio; há só a hipótese de optarmos por qual das verdades iremos colocar em primeiro plano."
Lee Ross, citado por Sonja Lyubomirsky in «Como Ser Feliz, A receita científica para a felicidade.»
Por difícil que seja vermos as coisas boas da vida e estarmos gratos pelas coisas simples mas basilares da nossa existência, é importante perceber e guardar bem fundo a crença de que mesmo que não consigamos ver ou sentir existem coisas boas e preciosas de valor incalculável. Por muito que não o digamos em voz alta às pessoas que nos rodeiam e por muito que as rotinas nos aborreçam e deprimam. Não é que não as valorizemos, o problema é que as forças para revelar a enorme gratidão que sentimos, se esvaem quando nos sentimos frágeis e sem horizontes quando não existem caminhos significativos. É a luta constante de tentarmos colocar em primeiro plano as necessidades básicas em detrimento das necessidades psicológicas e de realização pessoal. Nem sempre o que aspiramos alcançar em termos psicológicos é o que nos dá estabilidade e segurança.