quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Sombra do Tempo

Pressinto que nuvens e trovoadas se aproximam
Será que serão azuis ou cinzentas?
A neve não chega cá que eu sei
A última vez que nevou em Coimbra
Foi na semana em que nasci!
O vento ainda não me levou para voar
Anda frenético de um lado para o outro.
Haja coragem e alento
E esperança de que não se revele um céu cinzento
O tempo anda variado
E esgota-se em si mesmo e em mim
Contagem decrescente,
Corre, vive, absorve
Cada pedacinho de azul.
Sim, vem aí...
É a sombra do tempo!
E hoje apetece-me vento,
Apetece-me que chova em mim,
Apetece-me uma tempestade,
Apetece-me renascer de novo.
Recomeçar!
Amanhã quero azul!
Mesmo que seja a sua sombra!