domingo, julho 30, 2006

Aquecer o coração que se assemelha ao polo norte em dias de alto inverno. Acender a luz que se foi com o megalómano apagão. Despir-me de emoções tempestuosas e recuperar do tornado avassalador. Nada apaga o rasto indelével que o não vivido deixa. Nada minimiza a dor que provocaste com esta facada pelas costas. Nenhuma explicação encaixa no puzzle, nesta equação sem solução.
Mergulhei num mar gélido e petrificante, algures no tempo sei que conseguirei alcançar a superficie.
I shall survive...