Sigo as pegadas do tempo, das horas vagas e vazias. O vento rodopia lá fora violentamente, arrepio-me só por causa da agitação que vejo. Será que as arvores se estão a divertir numa dança com o amigo vento que as veio visitar? Ou estarão a lutar por voltar aos seus dias sossegados e pacatos. Visto um casaco, preciso de me sentir quente pelo menos por fora pode ser que o calor se extenda. O frio e os dias cinzentos entranham-se sorrateiramente. Será que o vento me poderá mostrar qual o caminho a seguir? Não me parece o vento parece ensinar o caminho da chuva e da tempestade. É melhor recolher-me no meu canto, vem aí mais um inverno.